7 de jul. de 2020

Sobre não esquecer de nossas raízes

Eu, por meu amigo e fotógrafo Tom Sanches


Quando a gente volta assim, depois de tanto tempo, faz o quê? Se apresenta de novo?
Talvez eu deveria, até porque, quem me conheceu anos atrás através dessas páginas, já não me conhece mais. Eu amadureci tanto!

E ainda bem, né?! Se eu comecei esse blog com 14 anos, não espero e nem quero ter os mesmos pensamentos que tinha antes. Eu me achava tão madura para a minha idade, mas ainda não sabia de nada. E eu nem perderei meu tempo imaginando o que faria se pudesse voltar no passado com o conhecimento que adquiri com o tempo, até porque, se eu me conheço bem, eu jamais me daria ouvidos. 

Minha eu do passado, era uma versão de quem eu sou hoje, só que com menos maturidade e mais inseguranças. Hoje, eu já não me acho mais a dona da razão (não sempre, pelo menos 😅) e também não estou tão insegura em mostrar um pouco de quem sou para o mundo. Apesar de ainda carregar medos e por vezes, me sentir insuficiente demais. Mas é tudo sobre processos e somos seres em constante evolução. Vamos vivendo e nos aceitando e aprendendo e vivendo!

Escrevo nesse blog hoje, para que eu possa reler isso daqui alguns anos e me dar conta de que eu sabia ainda menos do que pensava saber. Talvez eu ache graça das coisas que escrevi, talvez eu me orgulhe da forma como pensava. Não sei, mas daqui uns cinco anos ou mais, eu conto para vocês o que eu acho disso tudo. 

E no fundo, me orgulho de todas as versões que fui, até mesmo daquelas que considero terem sido chatas e irritantes. Muitas vezes fui também arrogante e rancorosa, pois estava machucada demais e não sabia lidar com a dor de outra forma. Infelizmente, machuquei as pessoas a minha volta, mesmo sem nunca ter tido a intenção. Esses são os momentos que eu corrigiria se possível. Mas reconheço que eu fiz o que podia, com o que tinha no momento e, não posso negar que, muitas vezes esconder a tristeza com a raiva, foi o que me manteve viva. 

Bom, tenho trabalhado o amor-próprio e isso significa me amar até quando eu não gosto muito de mim. E está tudo bem ter sido infantil tantas vezes e ter dito coisas que eu não concordo mais, pois como me disse uma antiga amiga, eu não era chata ou desnecessária, era apenas uma pré-adolescente que estava em fase de descobrimento. E todos nós tivemos essa fase.

Esse post marca a volta do blog e escreverei mesmo que ninguém me leia. Escreverei por mim, para me lembrar! Pois estive visitando algumas publicações antigas e um sentimento gostoso me percorreu... Já que ao relatar minha vida, sempre posso relê-la e, quando faço isso, consigo voltar ao passado e me lembrar de coisas que eu já havia esquecido. E eu quero me lembrar de tudo, do bom e do ruim. Tudo isso me transformou em quem eu sou hoje.

As postagens mais velhas, do tempo de criação do blog, continuarão aqui, mesmo que muitas delas já não tenham mais as imagens disponíveis na internet e esteja tudo meio bagunçado, aos poucos irei arrumando isso, na medida que eu for vendo. E também, não estranhem caso eu comece a falar coisas completamente diferentes das visões que eu tinha no passado. Como eu disse anteriormente, amadureci, é esse o efeito do tempo na gente. 

Bem-vindos a Sublime Capital. ❤






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