Estou sem palavras. Em algum momento do meu dia hoje todas as minhas palavras foram roubadas. Me calaram. Pegaram o que mais tenho de poderoso: minha voz. E o que eu poderia fazer? Me calaram e eu fiquei desarmada. Não havia nada a se fazer. Eu perdi, eles venceram. Nem precisa ser muito bom de matemática para saber que quando um vence, outro perde. Eles venceram e eu fiquei no chão. Um corpo gelado e tremendo, jogado no chão como se não houvesse mais vida ali e talvez, de fato, realmente não seja nada mais do que um corpo, a alma se foi. Me roubaram tudo que eu tinha de importante. Minha opinião, minha voz, minha alegria, minha alma, me deixaram apenas um corpo e de repente, eu parei de existir. Morrer e continuar vivendo... aprendi que nem sempre respirar significa estar vivo. Existe pulso mas o coração só bate por habitude, um gesto mecanizado, como todos os outros.
6 de fev. de 2016
just keep breathing
Estou sem palavras. Em algum momento do meu dia hoje todas as minhas palavras foram roubadas. Me calaram. Pegaram o que mais tenho de poderoso: minha voz. E o que eu poderia fazer? Me calaram e eu fiquei desarmada. Não havia nada a se fazer. Eu perdi, eles venceram. Nem precisa ser muito bom de matemática para saber que quando um vence, outro perde. Eles venceram e eu fiquei no chão. Um corpo gelado e tremendo, jogado no chão como se não houvesse mais vida ali e talvez, de fato, realmente não seja nada mais do que um corpo, a alma se foi. Me roubaram tudo que eu tinha de importante. Minha opinião, minha voz, minha alegria, minha alma, me deixaram apenas um corpo e de repente, eu parei de existir. Morrer e continuar vivendo... aprendi que nem sempre respirar significa estar vivo. Existe pulso mas o coração só bate por habitude, um gesto mecanizado, como todos os outros.
Thayná, adorei o texto, ótima analogia!
ResponderExcluirHá dias em que, metaforicamente falando, nos sentimos exatamente assim...
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