O livro é narrado pelo ex-professor de história, Pat
Peoples, uma homem na casa do 30 anos que foi internado em uma clinica
psiquiátrica (ou, lugar ruim, como ele prefere dizer). Ele não se lembra do que
o fez ir parar lá ou de quanto tempo ficou naquele lugar ruim, apenas sabe que
sua esposa quis que ficassem um tempo separados.
Pat acredita que esteja vivendo o seu filme, ou o filme da
sua vida, e que no final desse filme o tempo separados irá acabar e ele
finalmente poderá ter seu final feliz ao lado de sua amada esposa, Nikki.
O lado bom da vida, foi a minha primeira leitura do ano, achei
bastante leve e agradável. O livro é
como se fosse o diário pessoal de Pat Peoples, a escrita é bem simples e
repetitiva, visto que o personagem é uma pessoa com problemas mentais, mas o
livro te conquista pela simplicidade.
Pat é extremamente cativante e ingênuo, tão inocente e
sensível como uma criança. Torcedor fanático dos Eagles, viciado em exercícios
físicos e dono de um enorme coração. É impossível não se apaixonar pelo fato
dele ver o lado bom das coisas – ou melhor, o lado bom da vida - e se agarrar
tão forte a esperança de reatar com Nikki.
“Estou praticando ser
gentil do que ter razão.”
Não poderia deixar de citar Tiffany, melancólica,
misteriosa, manipuladora, desequilibrada, divertida e dona também de um bom
coração, a personagem deixa sua marca no livro e na vida de Pat.
E por ultimo, mas não menos importante, Jeanie Peoples, foi
ela quem lutou para tirar seu filho mentalmente perturbado da clinica
psiquiátrica e poder lhe dar todo amor e carinho que merece. Ela sacrificaria
tudo pelo filho, a forma como protege, cuida e defende Pat é incrível, seu amor
incondicional é expressado perfeitamente através das palavras de Matthew Quick
(autor do livro).
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